Estreia absoluta: O jardim (de Tiago Cabrita)

25 NOV 2017 [sábado]
17h
AUDITÓRIO  VIANNA  DA  MOTTA  da  ESML
– entrada livre –

 

com
JOANA ALVES  e  FRANCISCO HENRIQUES
libreto
ANTÓNIO CORTEZ
encenação
SÍLVIA MATEUS
direcção
CARLOS MARECOS
figurinos
ANA DUARTE

Projecto de investigação apoiado pelo IPL – IPL/2016/POCC_ESML
Produção de Ópera num Contexto Criativo Contemporâneo
ESCOLA SUPERIOR DE MÚSICA DE LISBOA

ClusterLAB XL  ensemble

Daniel Santos  flauta
Isabela Martins  oboé
Mário Vinagre  clarinete
Ana Cândido  fagote
Marcelo Pereira  trompa
Hugo Araújo  trompete
Fábio Matias  trombone
Sandra Perez  percussão
Inês Barracho  percussão
Leonardo Feichas  violino I
Jaime Jacob  violino II
Milan Radocaj  viola
Marco Madeira  violoncelo
Mateus Berhinger  contrabaixo

Sinopse
Inspirado no conto de Rubem Fonseca, “Henri”, o que aqui temos é uma variação desse mesmo conto.
Paris ocupada (1940) e Henry, o homem que não pode escapar a quem é.
O que nele habita não o deixa fugir, mesmo se há uma psicanalista que pode (ou poderia) servir-lhe de espelho redentor.
Sucede que quem mata e faz desse ofício a meticulosa tarefa de mergulhar dentro de si, não pode encontrar redenção.
É Henry, o florista. Ou de certo modo (ou de modo muito muito certo), somos nós todos: por detrás da aparente fragilidade que temos (as flores são essa fragilidade), vive em nós, neste tempo veloz e de rapina, o monstro que habita Henry.
Esta ópera foge, por isso mesmo, às convenções: é sobre uma figura moderna mas esquecida, o serial killer, o homem-monstro que, na sua ocupação diária, prova que estamos longe da humanidade que foi nossa um dia.[:]