Fernando Fontes

Fernando Emanuel Cunha Fontes

Nota Biográfica:

Iniciou os estudos de música com Delfina Figueiredo. No Conservatório Nacional estudou com Olga Prats (piano e música de câmara) e Constança Capdeville (estética, harmonia e contraponto). Foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian na Holanda, tendo como disciplinas principais o piano (Alexander Hrisanide), a música de câmara e a direccão de orquestra (Joop van Zon). Em 1981 obteve o 1º Prémio do Concurso Fernando Lopes-Graça para Piano e, em 1999, o 1º Prémio de Direção de Orquestra/Talentinum Musicum da cidade de Zlín, na República Checa.

Entre 1990 e 2008 foi Correpetidor e Maestro Assistente do Teatro Nacional de S. Carlos, Dirigiu as orquestras do Algarve, Clássica da Madeira e Sinfónica Portuguesa, e ainda a Filharmonie Boruslav Martinú e o Collegium Antonín DvoráK na Republica Checa.

No Teatro da Trindade, dirigiu as óperas “The Man Who Mistake His Wife for a Hat” de Michael Nyman e as “Bodas de Figaro” de W.A. Mozart. Dirigiu também a ópera “Cosi fan Tutte” do mesmo compositor e “O Morcego” de J. Strauss no Teatro da Cidade de Opava na República Checa. No Teatro Aberto, em Lisboa, dirigiu “Sweeny Todd” de Stephen Sondheim (em parceria com o maestro João Paulo Santos), e, no Teatro Municipal de Almada, o “Stabat Mater” de G. Pergolesi, a ópera “O Doido e a Morte” de Alexandre Delgado, e “A Mãe” de Bertold Bretch – com música de Hanns Eisler, tendo o seu trabalho sido reconhecido pela crítica como fundamental para o sucesso da produção (que foi nomeada para os Globos de Ouro). É mestre em Artes Musicais e doutorado em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa. Leciona na Escola Superior de Música de Lisboa desde 1990 como professor de Música de Câmara.