Iskrena Dimova Yordanova

Iskrena Dimova Yordanova

Nota Biográfica:

Terminou o mestrado em violino e música de câmara na Academia Superior de Música de Sofia, Bulgária e em seguida aperfeiçoou a técnica e o repertório de violino barroco. Apresentou-se em recitais em Portugal, Espanha, França e Itália, e trabalhou com vários agrupamentos de música antiga entre quais Ensemble Baroque de Limoges (Paris), Academia 1750 (Barcelona) e Il Giardino Armonico (Milão). Desde 1996 integra o naipe dos primeiros violinos da Orquestra Sinfónica Portuguesa. Desde 2004 é concertino e membro-fundador da orquestra barroca Divino Sospiro. Com este ensemble trabalha regularmente em concertos e festivais em Portugal e no estrangeiro. Gravou para as etiquetas Decca, Nichion, Dynamic, Arcana (Outhere) e Pan Classics. Deu vários masterclasses em Portugal e Itália, e entre 2010 e 2013 orientou o mestrado de violino barroco na Universidade de Évora. Em 2013 concluiu o doutoramento em musicologia na Universidade de Évora com a tese “Contributos para o estudo da oratória em Portugal. Contexto de criação e edição crítica da “Morte d’Abel” de Pedro António Avondano (1714-1782)”. No campo de investigação tem feito pesquisa e edição de repertório português e italiano do séc. XVIII, trabalhando sobre a obra de Pedro António Avondano, David Perez, Niccolò Jommelli, João Cordeiro da Silva, João de Sousa Carvalho. Participou em vários colóquios e congressos de musicologia em Portugal, Itália e Áustria. É membro da SPIM e da Società Italiana di Musicologia. Desde 2014 é diretora científica do Divino Sospiro-Centro de Estudos Musicais Setecentistas de Portugal. Desenvolve o projeto da recuperação das Serenatas escritas para o Palácio Nacional de Queluz. Organizou 6 colóquios internacionais de musicologia, que tiveram grande êxito e participação internacional. Em 2014 foi curadora da exposição “Della Gloria, e dell’Amor – Olhares sobre a Obra de Niccolò Jommelli (1714-1774) em Portugal”, dedicada ao tricentenário do compositor, que foi instalada no Salão Nobre do TNSC, Lisboa. Desde 2018 é responsável pela publicação Cadernos de Queluz da editora austríaca Hollitzer.