Sílvia Mateus

Sílvia Rosa de Castro Correia Mateus

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Laboratório
Pólo
Nota Biográfica

Sílvia Mateus nasceu em Salzburgo, filha de 2 cantores líricos, que estudavam na Áustria como bolseiros da Gulbenkian.
Começou os estudos musicais com 3 anos, em violino e rapidamente também passou a estudar piano, órgão de tubos, harpa e na idade de 19 anos escolhe a voz como o seu principal instrumento.
É especialista pelo Instituto Politécnico de Lisboa, Mestrado de Music Theatre Studies da Universidade de Sheffield de Inglaterra.
Cursos de pós-graduação em Técnica Vocal Interpretação de Lied, Oratória e Ópera com Paul Schilhawsky, Willma Lipp, Illeana Cotrubas, Charles Spencer, Jane Manning, etc e Body Mapping and Alexander Technique do National American Teachers Society da Universidade do Colorado, em Boulton, nos U.S.A.
1º prémio do Concurso Nacional de Canto Lírico Luísa Todi, em 1993 e o 1º prémio do Concurso da Juventude Musical Portuguesa em 1998.
Na ópera, realizou todos os papéis principais para sua voz e o mesmo aconteceu na Oratória e Lied.
Na música contemporânea, destacam-se as suas actuações como Miss Maggot’s Donnithorne de Sir Peter Maxwell Davies e Sequenza III de Luciano Berio.
Como solista tem realizado várias estreias mundiais de compositores portugueses, gravou vários CDs destacando-se o Requiem à memória das vítimas do fascismo de Fernando Lopes Graça com a Orquestra Sinfónica de São Petersburgo, dirigida por seu pai Mário Mateus e cuja estreia mundial tinha sido feita por sua mãe Fernanda Correia.
Tem trabalhado como solista com as principais orquestras portuguesas e no estrangeiro com a Orquestra Sinfónica Nacional de El Salvador, Orquestra Sinfónica de Maracaibo, Orquestra Filarmónica de S. Petersburgo, Orquestra Filarmónica de Baucau.
Trabalhou, entre outros diretores, com Sir Neville Marriner, Omri Hadari, Michaell Zilm, José Ramon Encinar, Fréderic Chaslin, Ivor Bolton.
Como compositora, escreveu a ópera monólogo Brites de Almeida, para voz e percussão, com estreia mundial em V. N. Gaia, em 2011.
Como encenadora, dirigiu várias Óperas com os seus alunos da Escola Superior de Música de Lisboa, como As Bodas de Figaro, Don Giovanni, Così fan tutte de W. A. Mozart sendo esta última apresentada no Teatro São Luiz e CCB com casa cheia. É directora musical encenadora residente da Operarte e tem apresentado as suas encenações em vários Teatros do País como T.M. Bragança, T. M. Guarda, Teatro Angrense, Casa da Criatividade, T. Sá da Bandeira-Santarém, Pax Júlia – Beja entre  outros. Encenou em estreias absolutas as óperas O Jardim de Tiago Cabrita e Memória Okyia Flor de Erica Liane.. Em estreia encenada em Portugal apresentou a ópera Oito canções para um rei louco de Sir Peter Maxwell Davies, todas apresentadas como projectos de investigação do CESEM, do qual faz parte como investigadora em Ópera Contemporânea.
Depois de ser Presidente do Conselho Pedagogico  e Coordenadora do Curso de Canto   da Escola Superior de Música de Lisboa, leciona Canto, Interpretação Cénica e Movimento, na mesma Escola.