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Andréa Luísa Teixeira

COLABORADOR

Andréa Luísa Teixeira

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Músico – Pianista
teixeira.andrealuisa@gmail.com
Nota Biográfica:

Graduou-se em Piano pela Universidade Federal de Goiás e fez o mestrado em Musicologia no Conservatório Brasileiro de Música – Rio de Janeiro. Doutoranda em Ciências Musicais pela Universidade Nova de Lisboa. Trabalha como Pianista-Camerista da EMAC-UFG desde 1993 e foi Pesquisadora do Centro de Folclore e História Cultural do ITS-PUC/Go, de 2001 a maio de 2016. Como pianista, recebeu dentre 18 prêmios, o 3º lugar na categoria Excellence-Professional em Hyères – França e o primeiro lugar e melhor intérprete de Villa-Lobos – Concurso Nacional Villa-Lobos – São Paulo. Dentre os teatros onde tocou, destacam-se o Carnegie Hall em Nova York, o Centro Nacional de las Artes na Cidade do México, o Venetian Theater, em Macau (China) e o Teatro de São Carlos, Lisboa. Iniciou a série de Música Brasileira no Wereld Museum, Evenaar Theater de Rotterdam, Holanda. Fundou também em Lisboa, juntamente com o tenor Alberto Pacheco, o Grupo Academia dos Renascidos, que tem por objetivo divulgar a música luso-brasileira, que já levou ao palco várias estréias modernas. Tem participado com apresentação de trabalho em vários Congressos de Musicologia no Brasil e no exterior. Em 2002 publicou um artigo no livro “Musices Aptatio”, editado em Alemanha: “Música para Flautas dos Índios Xinguanos”. É Sócio-Correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Goiás. Foi premiada com a comenda Berenice Artiaga pela Assembléia Legislativa do Estado de Goiás e a Comenda Anhanguera, do Governo do Estado de Goiás, pela divulgação da cultura brasileira em outros países. Escreveu o livro “A Densidade do Próprio na Folia de Reis: uma investigação acerca de tempo, mito, memória e sentido”, publicado pela Editora Kelps, 2009. Foi eleita suplente na Área da Música para o biênio 2015-2017, para o Conselho Nacional de Políticas Culturais, do Ministério da Cultura, representando o Estado de Goiás.

Publicações:

A densidade do próprio na folia de reis: uma investigação acerva de Tempo, Mito, Memória e Sentido. Editora Kelps, 2009

Música para flauta dos índios xinguanos, artigo em Musices Aptatio. Organização de Antonio Alexandre Bispo. Roma CIMS Koln Inst. Fur Hymnologische und Musikethnologische Studien 1980-2002.

Pós-Doutoramento/Doutoramento/Mestrado
Título Doutoramento: Uma Ilha Cultural no Centro do Brasil: A Família Pompeu de Pina e sua importância sócio-cultural para a disseminação das Óperas de António José da Silva
Orientação:

Mário Vieira de Carvalho
David Cranmer (c)

Referência da Bolsa: CAPES-Ministério da Educação – Brasil
Resumo:

Este trabalho contém os elementos básicos que orientaram a elaboração de um estudo musicológico, sociológico e histórico antropológico, sobre o papel cultural da família Pompeu de Pina. Incidirá particularmente nas óperas de Antônio José da Silva, o Judeu, que esta família guarda em seu arquivo particular desde o início do século XIX, não apenas as óperas, mas uma fonte de partituras dos séculos passados, ainda sem sua devida catalogação e estudo, na cidade de Pirenópolis, Goiás, que ficava distante de todos os grandes polos industriais e culturais do Brasil. Como era estrada de passagem para mineração até chegar ao Mato Grosso, a cidade foi ganhando características culturais importantes desde o século XVIII, e que permanecem até aos dias atuais.

Fazemos aqui paralelos entre os discursos de poder sócio-culturais, bem como propomos um olhar sobre os processos de recepção e difusão de manuscritos musicais que chegaram ao Brasil, principalmente do Rio de Janeiro e de Salvador da Bahia desde o século XVIII, até chegarem em Pirenópolis, e como o processo transformador com as apresentações de óperas movimentava toda essa cidade.

A Família Pina, além de deter uma importante gama de documentação da musicologia brasileira, retém para ela toda sua figura de poder, mas, por outro lado, desenvolve, ou “devolve” para a comunidade, o gosto musical tanto das Óperas do “Judeu” como das tradições populares mais antigas, como Cavalhadas, Pastorinhas e a Festa do Divino. Ao mesmo tempo que ela retém a documentação, ela difunde sua importância, e de certo modo, o carisma que Dr. Pompeu divulga as apresentações musicais, tanto de músicas para igreja como das músicas para Teatro.

As idéias de Musicking (SMALL: 1998), desenvolvidas aqui para a sociedade pirenopolina, no que diz respeito ao papel da família e seu modo de recepção e difusão para a comunidade, e de Dispersão (BROWN & LEMOLINO:2006), para a parte de difusão geográfica, perfazem o roteiro deste trabalho.

Grupo de Investigação:

Teoria Crítica e Comunicação