Isabel Monteiro

Isabel Monteiro concluiu um mestrado em Musicologia Histórica pela Universidade Nova de Lisboa, com a tese “Instrumentos e instrumentistas de sopro no século XVI português”, sendo licenciada em Flauta de Bisel pela Escola Superior de Música de Lisboa. Do cruzamento da prática artística com os estudos musicológicos tem resultado a criação de programas de concerto temáticos, em paralelo com comunicações em encontros científicos em áreas afins. Artigos publicados nos últimos anos incluem “Orquestra de jazz quinhentista? Considerações sobre charamelas em Portugal” (CESEM, 2018), “A ‘Assunção’ de Vasco Fernandes: um olhar musicológico” (Museu Grão Vasco, 2016), “Instrumentos musicais a bordo das armadas manuelinas no Atlântico e no Índico” (Caleidoscópio, 2015), “Circulação de instrumentos musicais no espaço português quinhentista” (Universidade de Coimbra, 2015). No prelo encontram-se os artigos “Recebimento Real, 1518: eventos festivos & música” – apresentado no colóquio Soundscapes/ Paisagens Sonoras, na Universidade de Évora (2017) – em articulação com o projeto homónimo do DOLCIMELO, e “Músicos na noite (séc. XVI): indesejáveis ou indispensáveis?” – apresentado no colóquio “Lembrar-me-ei desta noite, nem que viva mil anos”: Ritmos, Vivências e Percepções da Noite na Época Moderna – resultado da pesquisa realizada no âmbito da criação do espetáculo de teatro, música e dança quinhentista do DOLCIMELO em parceria com o Ensemble La Portingaloise, de danças históricas, intitulado “Auto do Labirinto (ou Labirinto do Amor”. É docente na Academia de Música de Santa Cecília e responsável artística pelo grupo de música antiga IL DOLCIMELO.