Noble et sentimental: Pedro de Freitas Branco e a interpretação da música de Maurice Ravel I Livro de Cesário Costa (GTCC) nos média
O lançamento do livro Noble et sentimental: Pedro de Freitas Branco e a interpretação da música de Maurice Ravel no Teatro Nacional São João foi destacado no PÚBLICO/Lusa, com a notícia “Investigação de Cesário Costa revela “carreira brilhante” do maestro Pedro de Freitas Branco”, e na Rádio Renascença, à qual Cesário Costa concedeu uma entrevista, enquadrada no programa “Ensaio Geral” (11:18 – 15:49). O serão decorreu a 18 de Janeiro, no Porto, e contou com a apresentação e comentários do autor e de Luísa Cymbron, numa conversa moderada por Jorge Castro Ribeiro.
Pedro de Freitas Branco (1896-1963) foi uma das figuras mais proeminentes da música portuguesa do século XX. Ao longo da sua carreira, impulsionou a vida musical portuguesa através da criação de diferentes companhias de ópera, da organização dos Novos Concertos Sinfónicos de Lisboa e como maestro da Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional. Desenvolveu uma carreira internacional, dirigindo regularmente diferentes orquestras europeias e sendo considerado um intérprete de referência da música orquestral de Maurice Ravel.
Este livro tem como objectivo compreender as razões que levaram ao reconhecimento das interpretações do maestro português das obras do compositor francês. Propõe-se ainda apresentar o modo como se estabeleceu o diálogo estético entre Maurice Ravel e Pedro de Freitas Branco e de que forma isso se revelou fundamental nas interpretações deste último; as razões que terão levado o compositor francês a conferir prioridade às interpretações do maestro português e, ainda, como se inscreve o maestro português no pensamento e nas opções interpretativas da música de Ravel, a par de outros intérpretes da sua época, definindo, desta forma, as suas características identitárias como intérprete.