Apresentações do livro Noble et sentimental: Pedro de Freitas Branco e a interpretação da música de Maurice Ravel de Cesário Costa (GTCC)
Janeiro 10 - Fevereiro 20
As Edições Húmus e o CESEM têm o prazer de o convidar para a apresentação do livro Noble et sentimental: Pedro de Freitas Branco e a interpretação da música de Maurice Ravel da autoria de Cesário Costa. O evento decorrerá às 16h00 de 18 de Janeiro no Teatro Nacional São João, no Porto, e contará com a apresentação e comentários do autor e de Luísa Cymbron, numa conversa moderada por Jorge Castro Ribeiro.
Ainda durante o mês de Janeiro, Cesário Costa fará uma conferência no El Corte Inglés de Lisboa, às 18h30 de dia 10; seguida de uma outra, já no El Corte Inglés de Vila Nova de Gaia, pelas 18h30 de dia 31. Mais informações aqui (ver página 6 e 42). Já em Fevereiro, destaca-se uma conferência no Auditório de Espinho I Academia, pelas 18h30 de dia 20. Mais informações aqui (ver página 10).
Pedro de Freitas Branco (1896-1963) foi uma das figuras mais proeminentes da música portuguesa do século XX. Ao longo da sua carreira, impulsionou a vida musical portuguesa através da criação de diferentes companhias de ópera, da organização dos Novos Concertos Sinfónicos de Lisboa e como maestro da Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional. Desenvolveu uma carreira internacional, dirigindo regularmente diferentes orquestras europeias e sendo considerado um intérprete de referência da música orquestral de Maurice Ravel.
Este livro tem como objectivo compreender as razões que levaram ao reconhecimento das interpretações do maestro português das obras do compositor francês. Propõe-se ainda apresentar o modo como se estabeleceu o diálogo estético entre Maurice Ravel e Pedro de Freitas Branco e de que forma isso se revelou fundamental nas interpretações deste último; as razões que terão levado o compositor francês a conferir prioridade às interpretações do maestro português e, ainda, como se inscreve o maestro português no pensamento e nas opções interpretativas da música de Ravel, a par de outros intérpretes da sua época, definindo, desta forma, as suas características identitárias como intérprete.