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Publicação de artigo de Marco Brescia (GMPM) na Diacrítica – Revista do Centro de Estudos Humanísticos

O artigo de Marco Brescia (Grupo Música no Período Moderno), intitulado “António José dos Santos (c. 1808–1883). Renovador da paisagem orgânica do Porto e figura de proa da organaria portuguesa na segunda metade do século XIX”, está disponível, em acesso aberto, na Diacrítica, vol. 39, n.º 1 (2025), pp. 4–25 (SCOPUS-indexed journal).

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Resumo: O mito do declínio da manufatura organeira em Portugal como decorrência direta da promulgação do decreto assinado por Dom Pedro IV em 1834 – que secularizou e nacionalizou os bens da Igreja – vem sendo, gradativamente, desconstruído. No que concerne às prolíficas oficinas lisboetas de Machado e Cerveira e Peres Fontanes – falecidos, respetivamente, em 1818 e 1828 – verifica-se um fenecimento de tal atividade mais ou menos coincidente com o referido decreto. Contudo, nos Açores e no Norte de Portugal a organaria dá provas de notável vigor durante a segunda metade desta centúria. Nesse contexto e relativamente à organaria portuguesa nortenha, é preciso reivindicar António José dos Santos, enquanto grande renovador da paisagem orgânica portuense e figura de proa da organaria em Portugal na segunda metade do século XIX.