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André Malhado

MEMBRO INTEGRADO

André Malhado

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Morada: CESEM/NOVA FCSH
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Nota Biográfica:

Musicólogo, produtor musical e comentador cultural, André Malhado é doutorando em Ciências Musicais Históricas na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com uma bolsa de investigação financiada pela FCT (SFRH/BD/145674/2019). Realizou um Mestrado em Ciências Musicais na mesma faculdade, na especialização de Musicologia Histórica, com uma dissertação em que problematiza a música ciberpunk entre 1982 e 2017, nos media digitais e audiovisuais, a partir de uma perspetiva sociomusicológica. Entre os prémios alcançados, constam o de melhor Licenciado (2018), Mestre (2020) e uma Bolsa de Estudo por Mérito a estudantes de Instituições do Ensino Superior (2019) atribuída pela Direção-Geral do Ensino Superior. Foca a sua investigação nos domínios da sociologia da música; culturas digitais e audiovisuais; género e sexualidade. Coeditou os livros Log in, live on: música e cibercultura na era da Internet das coisas (2018), Convergências Musicais: gosto, identidade e mundo (2022) e publicou vários artigos científicos de âmbito nacional e internacional. É investigador integrado no CESEM, membro do Grupo Teoria Crítica e Comunicação (GTCC), Grupo de Estudos Avançados em Sociologia da Música (SociMus), Núcleo de Estudos em Género e Música (NEGEM) e coordenador do Núcleo de Estudos em Som e Música nos Media Digitais e Audiovisuais (CysMus) desde novembro de 2021. Tem feito edição e revisão científica, orientação de estágios no NEGEM, participado na organização de colóquios e seminários especializados, apresentação e crítica de documentários e filmes, workshops, conversas, entrevistas, divulgação científica e outras atividades. Tem um Curso de Produção e Criação Musical na Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC), compôs obras a solo, fez produção e edição de som para a peça de teatro Vortíce (2019) e música para a exposição de fotografia 24 Horas Lisboa (2013). Desde 2020 colabora no projeto LGBTI+ esQrever.

Versou no Curso de Produção e Criação Musical na Escola Técnica de Imagem e Comunicação (ETIC) entre 2012 e 2013. Quando concluiu, ingressou na Licenciatura em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, terminando no ano de 2017 com média de 18 valores. Tem investido os últimos tempos numa atividade de edição e revisão de publicações científicas especializadas em musicologia, e colaborado com o jornal NOVA EM FOLHA, promovido pela Associação de Estudantes da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, com artigos de opinião e crítica musical.

RUN: visitar
Publicações:

[2022] MALHADO, André. “Apocalipse social audiovisual: Os ciborgues nas paisagens sonoras do ciberpunk lusófono.” Journal of Lusophone Studies 7.1 (Spring 2022): 214-233.

[2022] MALHADO, André. “’It’s music, a human thought structure’: music as a technology of cyborgs in Spanish cyberpunk films.” Cuadernos de Investigación Musical, 2022, (15, extraordinario): 105-118.

[2022] GOMES-RIBEIRO, Paula, MALHADO, André, e CHAVES, Zuelma (cords.). Convergências musicais: gosto, identidade e mundo. Vila Nova de Famalicão: Húmus/Cesem.

[2019] GOMES-RIBEIRO, Paula, FREITAS, Joana, DURAND, Júlia, e MALHADO, André (eds.). Log in live on: música e cibercultura na era da internet das coisas. Vila Nova de Famalicão: Húmus/CESEM.

Pós-Doutoramento/Doutoramento/Mestrado
Título As representações audiovisuais do ciborgue: conceptualização e teoria musical
Orientação:

Paula Gomes-Ribeiro

Referência da Bolsa: FCT (SFRH/BD/145674/2019)
Resumo:

O termo ciborgue, instituído em 1960, imaginava a possibilidade de os seres humanos alterados pela tecnologia sobreviverem à vida fora do planeta. Depois de Donna Haraway usar uma perspetiva feminista para desenvolver o conceito em 1985, este começa a emancipar-se e a marcar a academia, a arte e o quotidiano. Este tese propõe investigar os relacionamentos entre música e ciborgue nos media audiovisuais europeus de 1999 a 2019. Tem como propósito mapear e compreender o ciborgue enquanto uma tecnologia social de sistemas de signos que afetam as interpretações musicais em situações particulares. A questão central é: como é que elementos discursivos e não-discursivos coexistem e estão relacionados nos e em torno de objetos culturais, principalmente quando os utilizadores dos media tentam dar sentido às configurações ciborgues através da música e vice-versa? Irei adotar uma posição pós-estruturalista e métodos mistos para estudar uma amostra de media representativos. Esta servirá para explorar os processos culturais que negoceiam os significados, associações e expectativas entre figurações ciborgues e práticas sónicas. O objetivo é provar que as personagens ciborgues nos media audiovisuais são referentes que os produtores e ouvintes usam para discutir circunstâncias musicais e sociais quotidianas.

Grupo de Investigação:

Teoria Crítica e Comunicação

Linhas e Núcleos de Investigação:

SociMus

CYSMUS – Estudos Avançados em Música e Cibercultura

NEGEM – Núcleo de Estudos em Género e Música