Eugénio Amorim

Eugénio Amorim é doutorado pela Universidade Católica Portuguesa com uma tese intitulada “Prática composicional em música sacra em Portugal na primeira metade do século XVIII – Estudo e edição da obra de João Rodrigues Esteves”. Prossegue a sua actividade de investigação como membro integrado do CESEM – Centro de Estudos de Sociologia e Estética Musical da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Foi membro da Comissão Instaladora da Escola das Artes da Universidade Católica, onde lecionou desde a sua fundação até 2003; desde então leciona no Curso de Composição da Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo do Instituto Politécnico do Porto, onde é atualmente Presidente do Conselho Técnico-Científico. Estudou piano e composição no Conservatório de Música do Porto, tendo-se licenciado posteriormente em Música Sacra na Universidade de Música de Würzburg (Alemanha), onde concluiu o Bacharelato em Direcção de Orquestra. Maestro do Coro da Sé do Porto de 1994 a 2010. Para além da actividade musical na Sé Catedral do Porto, dirigiu cerca de 300 concertos em Portugal, Inglaterra e. A sua actividade estende-se à composição musical, com obras recentes como 2 Magnificats, “Salmo 84 – Paisagens Monásticas – Silêncio” para coro e Ensemble a1, “Was war denn das” para trombone e piano, “Cantiones Harmonicae” (30′), para coral infantil, trombone e órgão; Via Lucis (42′), para coro misto a8, percussão e órgão; “Royal Opera: Repetição do Fim do Mundo” (20′) e Turris eburnea (10′) para órgão solo. Exerce regularmente a actividade como organista, assumindo especial relevo, neste contexto, o papel da improvisação, num diálogo permanente entre a música notada e a improvisada, e mesmo com outras artes como a poesia, a pintura, etc.