Tânia Valente
Doutorada em Música e Musicologia, ramo de Interpretação, pela Universidade de Évora, a cantora Tânia Valente divide a sua carreira artística com a de docente na Escola de Música do Conservatório Nacional e de investigadora no CESEM e CET-FLUL. Fez os seus estudos musicais no Instituto Gregoriano de Lisboa (curso complementar de Canto Gregoriano) e na Escola Superior de Música de Lisboa (Licenciatura em Canto). É licenciada em Línguas e Literaturas Modernas: Estudos Ingleses e Alemães (FLUL). Detém o grau de LGSM (Licenciate by the Guildhall School of Music and Drama) através do Trinity College. Estudou canto com Helena Afonso, Ana Paula Russo e Marina Ferreira, Luís Madureira e Elsa Saque, Ana Ester Neves, Lúcia Lemos e Elvira Ferreira. Frequentou ainda Masterclasses com Jeanette-Fávaro Reuter e Walter Moore, Mara Zampieri, Tom Krause, Enza Ferrari, Ivonne Minton, Elsa Saque, José de Oliveira Lopes , João Lourenço e Flávio Carvalho. Como solista em ópera, foi “Fanny” em “O Tanoeiro” de Thomas Arne (Teatro da Trindade), “2ªDama” na Flauta Mágica de Mozart e “Sebastiana”, numa versão portuguesa da sua autoria da ópera Bastien und Bastienne de Mozart. Para além de se apresentar regularmente em recitais, é membro do Coro Gulbenkian desde 2005. Com este coro, tem participados em inúmeros concertos de música coral sinfónica, música para coro A Capella, gravações discográficas, digressões, e em óperas. Os seus interesses de investigação compreendem a ciência e pedagogia vocal e as relações entre Música e Literatura. Em 2016 organizou o I Colóquio Internacional “Voz no Palco”. É colaboradora da revista “Glosas” e autora do livro “A Língua Portuguesa no Canto Lírico: contexto histórico e relações entre técnica e fonética”. Em 2017 lança o seu primeiro disco, “Gustavo Romanoff Salvini: Cancioneiro Musical Português” com o pianista Bernardo Marques e o apoio da Fundação GDA.
Artigos:
T. Valente: “Saramago e a Música: em torno do romance «As intermitências da Morte»”, Glosas nº 14, Maio de 2016.
T. Valente, “O contraste irónico entre música e texto na obra «Guerras dos Alecrim e Manjerona» de António José da Silva, Glosas nº12, Maio de 2015.
T. Valente, “Gustavo Romanov Salvini e as primeiras preocupações com a adaptabilidade da Língua Portuguesa ao canto lírico: breve périplo pela História da Ópera em Portugal do séc. XVIII ao séc. XIX”, Revista Vozes dos Vales – UFVJM Nº 06 – Ano III – 10/2014.