O 9º Encontro Música, Teoria Crítica e Comunicação, organizado pelo GTCC, terá lugar a 17 e 18 de Junho de 2021 de forma presencial (em Campolide) e remota (por Zoom). Além de comunicações individuais e painéis temáticos, teremos este ano sessões de discussão de livros recentemente publicados por membros do grupo e a comunicação de um convidado externo, o musicólogo e teórico dos media Martin Scherzinger (NYU).

Descarregar aqui o programa e o Livro de resumos.

9º SEMINÁRIO

Música, Teoria Crítica e Comunicação

17 de Junho

9h00 Abertura

9h15 Painel I – Perspectivas em torno da imprensa periódica: crítica, recepção e públicos no século XX português

Moderação: Paula Gomes Ribeiro

9h15 Mariana Calado: “A música na imprensa periódica: o caso da crítica musical no Diário de Lisboa na década de 1920” (p)

9h45 João Figueiredo Costa: “Do ‘grande público’ à ‘pequena elite’: abordagem inicial aos públicos de ópera nos Teatro Nacional de São Carlos e Coliseu dos Recreios (1974-2017)” (p)

10h15 Isabel Pina: “How to get away with ideology? Alteração de paradigmas na imprensa ou impedimento de controvérsias na recepção de música sinfónica portuguesa” (p)

10h45 Intervalo

11h00 Painel II – As palavras e os sons: entre literatura, canção e crítica

Moderação: Isabel Pina

11h00 Tânia Valente: “O Canto d’A Sereia, de Camilo Castelo-Branco” (p/r)

11h30 César Campos: “Algunos criterios para la consideración de las canciones populares como objetos estéticos” (r)

12h00 Guilhermina Lopes: “O ‘artista’ e o ‘artesão’ no jornalismo musical de Mário de Andrade e Fernando Lopes-Graça” (r)

12h30 Pausa para almoço

14h30 Conversa em torno de Rhétorique littéraire et musicale: Les traités portugais

(XVII^e-XIX^e siècles) (Paris: L’Harmattan, 2021) de Ana Paixão

Intervenientes: Manuela Toscano e Ana Paixão

15h30 Intervalo

15h45 Painel III – Ecos do presente e do futuro: Música, tecnologia, ironia

Moderação: Jonas Runa

15h45 Bárbara Carvalho: “‘The echoes of the past are samples from the vast palette I think of as my archive’: notas sobre a música em edições contemporâneas de cinema mudo” (p)

16h15 André Malhado: “Celebração, ironia ou um requiem para um peregrino: obras de Haendel e influências da música sacra no filme Autómata” (p)

16h45 Joana Freitas: “‘Science isn’t about WHY. It’s about WHY NOT’: entre ironia, ciência e género na narrativa musical de Portal” (p)

17h15 Intervalo

17h30 Conferência principal por Martin Scherzinger (New York University)

Martin Scherzinger: “Musical A.I. and the Casuistry of the Law” (r)

18 de Junho

9h00 Painel IV – Interpretação musical: inventar o tempo e o espaço

Moderação: Teresa Projecto

9h00 Nicholas McNair: “A Two Part Invention” (p)

9h25 Luís Bastos Machado: “O rubato analítico de Artur Schnabel: uma concepção espacializante do tempo musical?” (p)

9h50 Cesário Costa: “O Boléro de Ravel: uma música insuportável” (p)

10h15 Ricardo Pereira: “Acção da Repetição na Dialética Musical em Ensaio para uma Cartografia e Carta de Mónica Calle” (p)

10h45 Intervalo

11h00 Painel V – Ópera, género, política

Moderação: Luís Soldado

11h00 Jelena Novak: “Cultural History of Contemporary Opera: The Case of Serbia” (p/r)

11h30 Helena Lopes Braga: “À sombra do Estado Novo: maestras em Portugal durante a ditadura” (r)

12h00 Edward Ayres Abreu: “Dos ‘autos com barcas’ de Gil Vicente aos libretos de Ruy Coelho e de Joly Braga Santos: levantamento e análise de transformações estruturais e linguísticas” (r)

12h30 Pausa para almoço

14h30 Conversa em torno de Rancière and Music (Edinburgh University Press, 2020), editado por João Pedro Cachopo, Chris Stover e Patrick Nickleson

Intervenientes: Paulo Ferreira de Castro (p), Manuel Deniz Silva (p) e João Pedro Cachopo (p)

15h45 Intervalo

16h00 Painel VI – Divergências electivas: música, pensamento e imaginação

Moderação: Rui Leitão

16h00 Filipa Cruz: “‘Music for the Inner Ear’: sobre a (in)existência da Música Imaginária” (p)

16h30 Teresa Projecto: “Do Ódio da Música ao Canto das Musas” (p)

17h00 Marcelo Franca: “A obra wagneriana entre as considerações de Nietzsche e Adorno: Décadence e Indústria Cultural em torno da modernidade” (p)

17h30 Balanço