João Quinteiro
João Quinteiro inicia o estudo de música no Conservatório Regional de Música de Viseu, onde são esboçados os seus primeiros exercícios e estudos composicionais. Realiza entre 2004 e 2009 a Licenciatura em Ensino de Música (Composição), na Universidade de Aveiro, onde estudou Composição com João Pedro Oliveira, Isabel Soveral e Evgueni Zouldikine. Entre 2011 e 2013 obtém o grau de Mestre em Filosofia, com especialização em Estética, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sob a orientação do Professor João Constâncio e do Professor Paulo Pereira de Assis. Durante o mesmo período realiza o Mestrado em Composição (performance) na Universidade de Aveiro sob a orientação da professora Helena Santana. Em 2015 inicia o Doutoramento em Estudos Artísticos-Arte e Mediações na Universidade Nova de Lisboa, sob a orientação da Professora Paula Gomes Ribeiro e do Professor Paulo Pereira de Assis. Frequentou diversos Workshops e Seminários com o Compositor Emmanuel Nunes. Para além destes, participou em seminários, workshops e conferências com os Compositores Brian Farneyhough, Edson Zampronha, Staffan Mossenmark, Flô Menezes, Helmut Lachenmann e Beat Furrer. Desde 2013 participa na orientação de sessões sobre música contemporânea no projecto Omnia Mutantur, em Aveiro. Como compositor tem tido obras estreadas por formações como a Orquestra Gulbenkian, o Lisbon Ensemble 20/21 e o Grupo de Música Contemporânea de Lisboa, tendo trabalhado com Maestros como Guillaume Bourgagne, Pedro Pinto Figueiredo, Vasco Azevedo e Alberto Roque. Em 2015 recebeu o 1º Prémio (A) no II Concurso Internacional de Composição Jorge Peixinho/GMCL.
Paulo Assis (c)
A tese “Nono, Lachenmann, André, a performance do corpo como mecanismo arquétipo de insurreição: Genealogia da ópera depois de Darmstadt” propõe-se analisar a evolução do género operático desde a década de sessenta até à actualidade, particularmente no que diz respeito à sua evolução enquanto mecanismo estético/político de insurreição. Para tal são articulados mecanismos de análise musicológica com a análise de meios performativos extra-musicais e dos contextos sociológico e político das obras “Intoleranza 1960” de Luigi Nono, “Das Mädchen mit den Schwefelhölzern” de Helmut Lachenmann e “Wunderzaichen”, de Marc André.