Nicholas McNair

Nicholas Anthony Hawksley McNair

Grupo de Investigação
Linhas temáticas
Pólo
Nota Biográfica

Nicholas McNair (1951) foi coralista principal na Catedral de Canterbury aos 13 anos, tendo posteriormente estudado na Universidade de Cambridge, bem como composição e piano no Royal College of Music em Londres. Escreveu uma série de obras apoiadas pelo Arts Council of Great Britain, pelo RVW Trust e outras fundações, dando o seu primeiro recital de improvisação em 1979. Chegando a Portugal em 1980, trabalhou para a CNB, o Conservatório Nacional e o Teatro S. Carlos. Na década de 1990 trabalhou como editor com Sir John Eliot Gardiner, pesquisando e preparando para apresentação e gravação (com DG Archiv) as principais óperas de Mozart e Beethoven. Foi professor na Escola Superior de Música de Lisboa durante mais de 30 anos, sendo Diretor Artístico do seu Estúdio de Ópera 2011-2015. Trabalhou regularmente com o Coro e a Orquestra Gulbenkian como organista e pianista, e fez música ao vivo para 150 filmes mudos na Cinemateca Portuguesa, tendo actuado também no Festival de Cannes, em 1995, e na National Gallery of Art, Washington D.C., em 1997. Reconstruiu a música para DVDs dos filmes mudos Amor de Perdição (Pallu, 1921) e Os Lobos (Lupo, 1924), e criou a banda sonora para A Rapariga das Luvas (Botelho, 2016), e os DVDs de Mulheres da Beira (Lupo, 1923) e O Destino (Pallu, 1922).

Compôs música para peças de Shakespeare – A Tempestade (Teatro S. Luiz 2004) e Hamlet (CC Olga Cadaval 2007) – e Brecht (Teatro do Bairro, 2019), colaborando também com vários compositores (como Philip Glass, Luís Tinoco, Vasco Mendonça e António Pinho Vargas) na preparação de óperas contemporâneas. Formou em 2021 com o pianista jazz Samuel Gapp um duo de improvisação à 2 pianos, lançando o CD Mirages em 2022. É doutorado em Artes Musicais pela UNL com uma tese sobre improvisação, sendo investigador do CESEM/Nova.